É necessário uma equipe de pelo menos seis pessoas para lançar um balão |
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, além de senadores, deputados federais e estaduais e membros do governo do Estado participarão da solenidade.
O programa, chamado “Project Loon”, em seu blog oficial, pretende criar “uma rede de internet no céu”. Para isso, o Google usará balões de cerca de 15 metros de diâmetro que, graças à energia solar, subirão à estratosfera e ficarão unidos sobre uma zona específica, graças a “complexos algoritmos e muito poder informático”, explicou Mike Cassidy, diretor do projeto.
O balão é lançado e se desloca na estratosfera. O objetivo do projeto é pessoas que vivem em áreas remotas, pobres ou afetadas por desastres naturais, por meio de balões gigantes de hélio equipados para transmitir sinais Wi-Fi.
'Project Loon' navega por meio da estratosfera, onde existem diferentes camadas de vento
O sistema consiste em uma série de antenas de internet que se conectam com um dos balões, que por sua vez se contatam ao resto e depois a uma estação terrestre que está ligada a um fornecedor da internet. Os balões filtram todos os sinais da internet para processar só os que procedam do projeto do Google, que pode também dirigi-los para que aterrissem em vários pontos designados e possam ser reciclados.
O fato de, na maior parte da estratosfera, os ventos circularem “de oeste a leste” permitirá eventualmente que “o balão que está acima da África do Sul possa passar acima da América do Sul”, explicou Astro Teller no vídeo do projeto.
O Google precisa da permissão dos governos dos países nos quais queira fazer circular seus balões, que ficam cerca de cem dias no ar e cujo sinal pode ser captado sempre que o receptor estiver em um raio de 38 quilômetros. Cassidy considera que o programa pode marcar uma grande diferença na maioria dos países do hemisfério sul, onde “o custo de uma conexão com a internet é
superior ao da renda mensal”.
O Project Loon foi testado apenas na Nova Zelândia em junho do ano passado (2013) e o Piauí é o segundo lugar do mundo a conhecer a tecnologia. Essa é a etapa final de testes no Estado.
Fotos: Divulgação