A vida é mais forte do que a Aids



A VIDA É MAIS FORTE DO QUE A AIDS! A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) chama a atenção para este próximo 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids. Iracema enfatiza que essa é a oportunidade em que entidades de todo o mundo se mobilizam no sentido de promover a consciência acerca das medidas necessárias para prevenir e combater a doença convém, realmente, assinalar que ainda não existe cura nem vacina para o vírus HIV.

A deputada reforça que preservativos masculinos e femininos ainda são os únicos métodos que previnem a transmissão da doença. Outra recomendação pertinente diz respeito ao cuidado de não compartilhar seringas e agulhas. Além das mães portadoras do vírus precisam tomar AZT durante o período de gestação para evitar a contaminação do bebê e não devem amamentar com o próprio leite.

Iracema destacou os dados da Unaids, agência da ONU de combate à doença, mostram que o número de mortes causadas pela Aids, no Brasil, caiu 38,9% entre 2001 e 2012. No entanto, no mesmo período, a população brasileira infectada pelo HIV saltou de um número mínimo de 430 mil pessoas para 530 mil, correspondendo a uma alta de 23,3%.

“Os portadores do HIV, atualmente, vivem mais e melhor, devido ao acesso aos medicamentos e ao diagnóstico precoce, mas o índice de mortes decorrentes da doença ainda permanece bastante elevado e, de acordo com especialistas da área de saúde, o Brasil ainda deixa muito a desejar no tocante às ações de prevenção”, declarou.

Um dos problemas sérios constatados pelos estudos da Unaids consiste no retrocesso do uso de preservativo no Brasil entre alguns grupos da população. Entre as pessoas que injetam drogas, o uso de preservativos caiu de 70% para apenas 41% entre 2009 e 2012. Segundo alerta a agência da ONU, os avanços no combate à doença fizeram emergir nas novas gerações um comportamento sexual, no mínimo, preocupante.

“Na verdade, não se pode perder de vista que estamos lidando com uma epidemia de proporções elevadas, tendo como agravante a existência de grupos que não são alcançados pelas políticas públicas tradicionais de prevenção e tratamento, como profissionais de sexo e usuários de drogas”, disse.

Hoje, 307 mil adultos recebem gratuitamente o tratamento contra a Aids. Em 2015, estima-se que a quantidade de pessoas que necessitam de assistência totalize já 370 mil. A agência da ONU, portanto, recomenda que o Brasil concentre seus esforços para garantir pleno acesso ao tratamento até lá.

“Em nome da saúde e da valorização da vida, torno a encarecer a atenção das entidades competentes e do público, enfatizando a importância das campanhas de conscientização, lembrando, em alusão ao Dia Mundial de Combate à Aids, que essa luta requer a participação de todos e deve ser travada continuamente, todos os dias, contando com o máximo de recursos disponíveis”, concluiu a parlamentar piauiense.


Assessoria de Imprensa
Deputada Federal Iracema Portella (PP-PI)