Mulher dá surra em dono de lotérica após dinheiro de depósito sumir no Piauí



Reprodução


Ideugenia Lima, da cidade de Luzilândia, no Norte do Piauí, fez uma verdadeira revolução na região após depositar R$ 160 para a conta da sua filha e o dinheiro não chegar ao destino. Após falar com o dono da lotérica, ela não teve o problema resolvido e perdeu a paciência, indo ao estabelecimento e deu uma 'taca' no homem com uma borracha da câmara de ar de pneu de bicicleta.


Ao 180, ela afirmou que estranhou o fato do dinheiro não cair na conta da filha. Ela procurou o dono na loteria Talismã, identificado como Chico Nicoalu, o caso envolveu outros funcionários da Caixa, tanto no Piauí, como até em Brasília, mas não foi inicialmente resolvido.


Segundo ela, o dono da casa lotérica ficou enrolando, mas ela descobriu, através de um gerente da Caixa, que o dinheiro havia sido depositado na loteria, mas que cinco minutos depois este depósito foi cancelado por eles.


Munida com todas as provas, Ideugenia foi na lotérica com a borracha de pneu disposta a resolver a situação. O dono não estava, mas ela fez questão de escancarar o caso para quem estava presente. Antes disso, ela passou no Grupamento da Polícia Militar para contar o que iria fazer.


Quando o dono chegou, foi surpreendido pela mulher. "Ele ainda pegou quatro lapadas com a borracha e ele saiu correndo atrás dos policiais. Eu disse: Chico Nocolau, tu vai apanhar porque tu é vagabundo, tu é ladrão. Mas não ficou hematoma, não ficou nada. Eu devia ter levado era um pau e não ter avisado a polícia".


Com a presença da polícia, a situação foi controlada e ficou combinado um acordo. Dias depois ela foi informada que o dinheiro havia sido depositado na conta da filha, cinco dias após a transação.


A mulher conta que não é a primeira vez que isso acontece na cidade e que há muito tempo, quando ela dependia do Bolsa Família, o dono da lotérica cobrança um taxa dos beneficiários para desbloquear o cartão.


A mulher informa que tentou fazer o registro do boletim de ocorrência na delegacia da cidade, mas que ela atende em horário limitado. Também procurou o Ministério Público, mas estava fechado.