Frade Capuchinho mais idoso do Brasil completa 80 anos de profissão religiosa

Os Frades Capuchinhos do Ceará e Piauí celebram os 80 anos de Profissão Religiosa de Frei Roberto Magalhães, conhecido entre os frades como Frei Robertinho. A consagração do religioso a Deus, através dos votos de obediência, pobreza e castidade, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, se deu há exatas oito décadas na cidade de Esplanada ( BA ).




Frei Roberto é frade Capuchinho. Foto: Joca de Deus é Pai.

Atualmente o frade mora na casa da Congregação no centro de Fortaleza. Lúcido, dedica seu tempo aos estudos, celebração da eucaristia, tradução de textos e atendimento de confissões. 

Em setembro próximo completará 99 anos de vida.

As constituições dos Frades Capuchinhos apontam que “na consagração religiosa o Espírito Santo nos une por uma peculiar aliança a Cristo, nos torna participantes da realidade do mistério de Cristo, unido por vínculo indissolúvel à Igreja sua esposa, e nos insere num estado de vida que prenuncia a futura ressurreição e a glória do Reino celeste.” (N.33, 2)



A foto de Frei Roberto rezando por um policial no hospital viralizou na internet.
Frei Roberto é filho do casal José Joaquim de Souza e a senhora Joana Magalhães de Sousa, nascido em 10 de setembro de 1920. Ingressou no convento dos Capuchinhos, com a aprovação dos pais, em 1934, quando tinha apenas 14 anos.

Em 1938, fez o noviciado em Esplanada na Bahia. A profissão simples foi no ano seguinte. Era a marca da entrada na Ordem dos Capuchinhos. Daí em diante Frei Roberto ajudou muitas pessoas a descobrirem seu caminho.

Em 1942, em São Luís (MA), a Ordem acolhe seus votos solenes. É uma data marcante para o religioso. Neste período, cursa Filosofia e Teologia. Outra data importante foi sua ordenação presbiteral em 1º de outubro de 1944, no Santuário Coração de Jesus, em Fortaleza .

Lembrança da Primeira Eucaristia de Frei Roberto.

Frei Roberto ao longo de sua vida religiosa foi assistente no seminário menor em 1945, professor de Filosofia durante vários períodos entre os anos 1946-1969, em Guaramiranga e em Fortaleza, diretor dos estudantes de Filosofia em Guaramiranga e do curso científico, em Parnaíba.

 Foi vigário paroquial em Parnaíba, Luís Correia, Teresina, Minerolândia, Mombaça e Guaramiranga. Foi ainda pároco e guardião em várias casas, reitor do santuário São Francisco das Chagas e diretor do Colégio São Francisco em Juazeiro, e chegou a passar um breve período como missionário em Angola, na África.

Colaboração: Jarison Brito.