Segunda menina esfaqueada pela mãe tem alta do HUT e não terá sequela


Foto: Roberta Aline


A menina de um ano e quatro meses - que foi esfaqueada pela mãe - teve alta na tarde do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança quando foi ferida deu entrada no hospital em estado grave e esteve internada durante 10 dias. Na última terça-feira (12), ela saiu da UTI e ontem teve alta da Clínica Pediátrica. As informações foram confirmadas pela assessoria do HUT. O hospital disse que a menina não ficará com sequela e que recuperava bem após a cirurgia.


O caso aconteceu no último dia 4 de fevereiro na cidade de Demerval Lobão, a 30 km de Teresina, quando a Jacilene Maria Bezerra, de 27 anos, esfaqueou os dois filhos (a menina e um menino de 2 anos e 7 meses) logo depois que que seu companheiro pediu a separação.


Após o crime, o HUT informou que a menina de 1 ano foi atingida no abdômen, teve lesão no fígado e no intestino e passou por uma cirurgia de laparotomia.


Já o garoto de 2 anos foi atingido nas costas e no tórax, mas nenhum órgão foi lesionado e ele teve alta depois de dois dias, no dia 6.


Conselho tutelar



O Conselho Tutelar informou ao Cidadeverde.com que as crianças devem permanecer com o pai em Teresina, que foi quem recebeu a menina quando ela teve alta ontem, assim como aconteceu com o irmão. O conselheiro tutelar José Pereira, da cidade de Demerval Lobão, informou ao Cidadeverde.com nesta tarde que o Conselho deve indicar que as crianças fiquem com o pai na capital.


“Os relatórios sobre o caso estão sendo confeccionados pelo nosso Conselho e neles a gente aponta que as crianças devam ficar com o pai em Teresina mesmo, porque ele tem mais condições de criar os dois, pelas condições do ambiente em que está com a família”, disse José Pereira.


O conselheiro disse também que o relatório vai pedir a perda da guarda mãe, mas que ainda não há previsão para que o documento seja entregue ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), porque tudo ainda está sendo analisado em detalhes. "Vai ser pedida a perda da guarda da mãe, mas ainda estamos concluindo o relatório".


Lyza Freitas
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