Filha de Alberto Silva lembra alegrias e mágoas do político em solenidade



Alberto Silva e dona Florisa Silva, ex-primeira-dama do Estado

A filha do ex-governador Alberto Silva lembrou de mágoas e alegrias do político durante solenidade em comemoração ao centenário de seu nascimento na Assembleia Legislativa do Piauí.
Na solenidade 32 personalidades piauienses estão sendo homenageadas. 

Entre elas, o ministro da Integração Nacional, Antônio Pádua, e o governador Wellington Dias. Em seu discurso, Susana de Melo Tavares Silva, relatou a convivência com seu pai, as obras sociais que considera importante e um dos principais arrependimentos do político.

“Meu pai não era afetuoso, mas era generoso, delicado. Não lembro de nenhuma repreensão”, disse Susana ao lembrar dos momentos de infância ao lado de Alberto Silva.

Segundo ela, sua maior virtude foi a compaixão. “Ele sofria com a dor do próximo e buscava alternativa para as questões sociais”, destacou Susana. 

Entre as obras de importância social que lembrou em seu discurso, a filha de Alberto Silva citou a organização das lavadeiras do Igaraçu, em Parnaíba e as lavadeiras do bairro Ilhotas. Ela também ressaltou a relevância do Centro Tecnológico de Confecção, localizado no bairro Monte Castelo, que atendia mais e 1200 mulheres. 


Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

“Nossa vida foi pautada em sacrifícios e desafios. Não foi uma vida fácil. Tinha limites. Fomos educados sabendo que o poder era efêmero”, conta Susana Silva.

Sobre arrependimentos de Alberto Silva, Susana relatou o episódio da intervenção no Banco do Estado do Piauí- BEP. 

“Ele teve mágoas, arrependimentos. Chegou a se arrepender muito quando não atendeu ao conselho de um amigo sobre a intervenção do Banco do Estado do Piauí, que estava praticamente falido, acreditando que poderia reverter essa situação”, lembrou.