PF INVESTIGA O GOVERNO : "ÍNDIO NA MIRA DA CAVALARIA"

AO CONTRÁRIO DO QUE DIZ O GOVERNADOR WELLINGTON DIAS, A POLÍCIA FEDERAL ESTÁ DE OLHO NO ESQUEMA DENTRO DA SEDUC

A Operação Topique investiga empresas que nasceram dentro do Partido dos Trabalhadores e esquema que teve início no segundo governo de Wellington Dias (imagem: marcos Melo | politicaDinamica.com)

O governador Wellington Dias (PT) não é de ficar nervoso na frente das câmeras. Mas ser questionado sobre a Operação Topique em debates e entrevistas deixa o petista um tanto desconcertado. Ao ponto do atual governador dizer que as investigações não acontecem dentro da Secretaria de Educação, o que não é verdade. O Política Dinâmica desfaz esse mal entendido agora.

Wellington sempre diz que ais investigações iniciaram em 2013, numa tentativa de jogar a bomba no colo de outros governadores. Essa parte do discurso dele é uma meia verdade. A Operação Topique iniciou investigações a partir de uma denúncia feita em 2013, mas a respeito de um problema que aconteceu num município administrado pelo Partido dos Trabalhadores: Campo Maior.

Nos debates Wellington conta meias verdades e esconde que ele mesmo contratou uma das empresas em seu gabinete de senador em Brasília (foto: reprodução)

A Polícia Federal descobriu que o atual prefeito Professor Ribinha (PT) ajudou a desviar dinheiro do transporte escolar para uma empresa que é a maior contratada da Secretaria de Educação sob gestão de Rejane Dias, a Locar Transportes. Isso aconteceu quando Ribinha era secretário de Educação do Município na gestão de Paulo Martins (PT), que hoje concorre ao cargo de deputado estadual.

Gestão de Rejane Dias na Seduc: empresas do esquema investigado pela Topique tinham os maiores contratos de transporte (foto: Jailson Soares | politicaDInamica.com)

O que a imprensa não tem divulgado — nem Wellington faz questão de dizer — é que a Locar pode até ser hoje a maior das empresas do esquema petista, mas não foi a primeira. A mais antiga se chama hoje BR Locadora. Foi criada em 2009 com o nome fantasia de Charter Transportes. Depois virou Sousa & Campelo Transportes. Sempre mudando de nome, nunca abandonando o CNPJ.

Dezenas de petistas e governo de Wellington Dias estão conectados pelas empresas do esquema investigado pela Polícia Federal (foto: Marcos Melo | politicaDinamica.com)

E essa empresa é contratada de um certo gabinete parlamentar do Piauí no Senado.

Quer entender como tudo está ligado nessa história? Pois acompanhe nosso comentário em vídeo!

FONTE : POLÍTICA DINÁMICA / EDIÇÃO : BLOG LUIS CORREIA