Delegado acredita que roubo de dinheiro da Caminhada Fraternidade foi "parada dada"


Helder Sousa/Cidadeverde.com


Câmeras do circuito de segurança de um condomínio na zona Leste de Teresina devem auxiliar a Polícia Civil do Piauí na identificação dos criminosos que roubaram R$ 26 mil da Campanha da Fraternidade na tarde desta terça-feira (12).

O delegado Ademar Canabrava, titular do 12º Distrito Policial, acredita que os suspeitos eram profissionais, pois antes de abandonarem o carro, onde estavam às vítimas, eles usaram extintores de incêndio para apagar as impressões digitais. A Caminhada da Fraternidade 2018 foi realizada no último domingo (10) em Teresina.

“O (suspeito) que estava no carro jogou o pó químico do extintor dentro do veículo para apagar as digitais e dificultar as investigações, mas só que esqueceram de jogar, por exemplo, na maçaneta e colhemos algumas informações”, disse o delegado, que investiga o caso.

Em depoimento, as vítimas relataram que um dos suspeitos entrou no carro, sentou no banco de trás e a todo tempo fazia ameaças.

“Ele desceu de outro carro sedan e entrou no pálio onde estavam as vítimas. Esse suspeito disse para o motorista seguir e rodou com os dois por cerca de 15 minutos, sempre fazendo ameaças. Depois parou e perguntou onde estava o dinheiro e mandou eles desceram do carro”, afirmou Canabrava, que não descarta a hipótese do crime ter sido “parada dada”.

A Polícia Civil tem certeza de que pelo menos duas pessoas participaram do roubo: um teria ficado no carro sedam e o outro invadido o veículo das vítimas.


Catarina Malheiros/Cidadeverde.com


Flash Graciane Sousa
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