BOMBA: Prefeito perde toda sua base na Câmara Municipal



A sessão desta última sexta feira evidenciou a fragilidade da base de vereadores que dão sustentação ao atual prefeito. O Prefeito acumulou mais uma derrota, não conseguiu aprovação do projeto de lei que criava 3 cargos de procuradores para o município.

O Vereador Paulo na tentativa de evitar um maior impacto financeiro no município apresentou emenda reduzindo de 3 para apenas 1 Procurador,mas a emenda foi rejeitada. O vereador Valdemir apresentou outra emenda reduzindo de 3 para 2 procuradores, proposta esta vencedora.

 Por este motivo o vereador Tiao revoltou-se com o posicionamento da base governista que votou contra o projeto original enviado pelo prefeito. E disse que deixaria de ser líder do governo na Câmara, pois achava um desrespeito não ter apoio dos outros vereadores para aprovar projetos do executivo. Além disso o vereador Artranio discutiu veementemente com o então líder Tiao, cobrando do Município iluminação pública, recuperação de ruas e mais médicos.

O vereador e presidente da Câmara, José Maria, desde a sessão anterior já demonstrou em seu caloroso discurso a sua insatisfação. O vereador Raphael Silva até votou a favor do projeto do executivo, mas votou por convicções próprias, pois é membro a Ordem dos Advogados do Brasil. Enfim, a base de vereadores do Prefeito Kim se esvaiu.

O gestor perdeu seu controle sobre a Câmara dos Vereadores, perdeu até mesmo seu Líder, que entregou os pontos.

Eis a pergunta: quem será o novo líder do governo?

As únicas opções do Prefeito é indicar para Líder o vereador Mirialdo ou o Vereador Pedro do Leite. Eles são os únicos vereadores que tem participação direta na administração atual, Mirialdo tem a Secretaria de Turismo e Pedro tem as secretarias de Saúde e Educação. Mas não se sabe se os mesmos irão aceitar essa dolorosa função.

A outra opção seria o retorno do Vereador Joaozinho da Salgada da sua secretaria de Obras. Mas resta saber também se Joaozinho irá aceitar trocar 6 por meia dúzia. Certamente o melhor para o Secretário seria voltar para a Câmara, mas até ser líder do governo, aí é outra história.

Vamos aguardar os próximos capítulos. Com essa crise entre o gestor e os vereadores talvez nem a Lei Orçamentária seja aprovada antes do recesso parlamentar.