Violência e vandalismo no Brejinho

Polícia Ciêntifica realizando a perícia na ambulância do Brejinho
O ataque desesperado, com pedradas, na madrugada de quinta-feira (7), à uma ambulância da Prefeitura de Luís Correia, no povoado Brejinho, por um sujeito encapuzado em uma moto, não pode ser visto apenas como um caso de vandalismo isolado. É importante que se apure o fato e que sejam identificados o autor e possíveis mandantes, para que esta campanha que se avizinha não seja pontuada de atos de violência, terror e depredação do patrimônio públicos.

Pedra usada no ataque à ambulãncia

A indignação tomou conta de todos. Numa região que a ambulância é essencial como apoio aos trabalhos da UBS, às vezes realizando três, quatro viagens por dia para a sede do Município ou Parnaíba, um ato desta natureza é extremamente grave, e é importante que a polícia investigue e encontre os responsáveis, sobre pena de se banalizar a violência na política em prejuízo das conquistas da população.

Muitos na região do Brejinho já sabem de quem se trata, portanto, com o mínimo de esforço e com a experiência que a polícia tem, não ficará difícil encontrar os responsáveis e apresentá-los à justiça. A população precisa de uma resposta, afinal, os mais prejudicados foram justamente as pessoas da comunidade que contam com esse serviço.

Não é mais tempo da política do quanto pior melhor. É preciso que pré-candidatos e pretensos políticos e líderes, procurem assumir uma postura transparente e coerente com aquilo que defendem em seus discurso, coibindo e ajudando a polícia a fazer seu trabalho, uma vez que paira sobre muitos a autoria intelectual do ato de terror e vandalismo no Brejinho.
Peritos analisando o estrago feito pelos vândalos

A prefeita Adriane Prado se mostrou indignada: “ Que ser humano é esse que mistura política com vandalismo ?? No meu entendimento a política deve servir para melhorar a vida das pessoas, independente de lado, cor ou raça. Vamos continuar nos entregando na mão de Deus. Ele converte o mal em justiça. ”

Tecnicos da Polícia Ciêntifica e a advogada Ellem Cassimiro Ribeiro


fonte/fotos Daniel Fossey